O conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) Manoel de Andrade — próximo presidente da corte — afirmou ao Jornal de Brasília, nesta segunda-feira (2), que não antecipará sua saída, como recorrentemente vem sendo ventilado no meio político e na imprensa. Segundo o magistrado, as informações não têm partido de sua boca e a pressão para sua aposentadoria vem desde a gestão Rodrigo Rollemberg (PSB).
Manoelzinho dos Táxis, como ficou conhecido durante sua carreira político-partidária, foi indicado pelo ex-governador Joaquim Roriz. Nos últimos anos, as especulações sobre sua saída encontram ecos na acomodação de possíveis candidatos à vaga, entre elas dos deputados Hermeto e Wellington Luiz (ambos do MDB) e até da vice-governadora e pré-candidata ao Palácio do Buriti Celina Leão (PP).
Diante das notícias, Manoel de Andrade rebate. “Eu sou um conselheiro independente, não sou vinculado a ninguém. Da minha boca isso nunca saiu. Ninguém nunca me ouviu falando isso. Então, querem minha vaga porque eu sou independente”, afirma o conselheiro, que não descarta voltar à política partidária. “Já me disseram: ‘Sai. Você poderia vir a governador’. Eu digo que não estou pensando nisso. Então isso é algo que não partiu de mim.”
Segundo o atual presidente do TCDF, Márcio Michel, há um acordo entre os membros da corte de contas para que Manoel de Andrade seja empossado o próximo presidente. A eleição para o cargo será antecipada. Manoel de Andrade foi deputado distrital da primeira legislatura da Câmara Legislativa e um dos responsáveis por redigir a Constituição do Distrito Federal.
Por Suzano Almeida do Jornal de Brasília
Foto: Reprodução Jornal de Brasília