CDL-DF pede a Ibaneis Rocha que reduza carga tributária para o comércio

Ao CB.Poder desta segunda-feira (20/1), o vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do DF (CDL-DF), Maurício Rodrigues dos Santos comentou que decisão representaria alívio para varejistas do DF

O vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do DF (CDL-DF), Maurício Rodrigues dos Santos, pediu ao governador Ibaneis Rocha (MDB) que reduza a carga tributária, o que ele acredita reduzir a capacidade de investimento e de expansão dos negócios de uma forma geral. O pedido foi feito durante participação no programa CB.Poder — uma parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília — desta segunda-feira (20/1). Às jornalistas Ana Maria Campos e Samanta Sallum, ele ainda comentou sobre o aumento da taxa de juros e como os lojistas têm enfrentado isso.

“A gente pede, principalmente no setor do comércio, que a carga tributária seja a mais justa possível. A gente olha com preocupação também as exceções, porque sabemos que quando você tem muitas exceções de segmentos de produtos específicos, isso acaba impactando na alíquota como um todo. Essas seriam as maiores demandas para o poder público”, explica Mauricio Rodrigues dos Santos. 

Ele afirma que o objetivo de reduzir essa taxa seria garantir um fôlego adicional para o varejo. O pedido do vice da CDL-DF é de que o subteto utilizado pelo Distrito Federal, de R$ 3.600, pudesse ser igualado com o de R$ 4.800 adotado no Brasil como um todo. Isso, segundo ele, representaria um refresco para os varejistas brasilienses. 

Juros

Em relação ao aumento da taxa de juros, por parte do Banco Central, e a Reforma Tributária, aprovada recentemente, ele acredita que o comércio tem sentido os impactos. Rodrigues dos Santos diz achar que essas movimentações impactaram muito no psicológico do consumidor, fazendo com que alguns retardassem decisões de compra.

“Em novembro deste ano a gente teve, em um varejo que vinha num crescente em setembro e outubro, uma pequena queda de pouco mais de 2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Eu acho que isso ocorreu por conta de todas essas notícias que acabam de certa forma impactando o consumidor”, relata  o vice-presidente da CDL.

Mesmo sem os dados de dezembro fechados, ele observa uma melhora no setor e demonstra otimismo para 2025. Ele garante que a economia brasileira, e também a do DF, se vêem em uma crescente, e que isso tem participação forte do varejo. “O comércio varejista tem crescido, inclusive em taxas superiores ao que cresce o Brasil, esse é um dado positivo. A gente continua muito otimista com relação às perspectivas da economia para esse ano de 2025”.

Por Henrique Sucena do Correio Braziliense

Foto: Carlos Vieira/CB Press / Reprodução Correio Braziliense