Suspeito de importunação sexual no DF era contratado pelo Programa Mais Médicos

O caso aconteceu em setembro de 2024 e continua sob investigação pela PCDF

Um médico da rede pública do Distrito Federal está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por suspeita de importunação sexual contra uma paciente. O caso, ocorrido em setembro do ano passado, está sob sigilo. De origem cubana, o profissional era contratado pelo Programa Mais Médicos, do Governo Federal.

Além do crime de importunação sexual, o médico também é investigado por abuso praticado contra uma pessoa idosa, já que a vítima tem 69 anos. No dia 30 de setembro de 2024, a mulher buscou atendimento em um posto de saúde da rede pública do DF. Ao entrar na sala do médico, foi surpreendida pela abordagem inadequada do profissional.

De acordo com o relato da vítima, a consulta realizada em Samambaia resultou em abuso sexual. A denúncia foi registrada quase um mês depois, em 29 de outubro de 2024. À reportagem do Jornal de Brasília, a PCDF informou que o caso segue sob investigação e que mais detalhes só serão divulgados após a conclusão do inquérito.

Afastado

Em resposta às denúncias, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) afirmou ter adotado medidas imediatas para proteger a vítima e garantir sua segurança e bem-estar.

Segundo a SES/DF, o profissional foi afastado da unidade de saúde assim que a denúncia foi recebida. Além disso, foi formalizado um pedido de suspensão cautelar do médico junto à Referência Técnica do Ministério da Saúde, responsável pelo Programa Mais Médicos, que é administrado pelo Governo Federal.

Em nota, a SES/DF disse que “reafirmando seu compromisso com a ética, segurança e respeito no atendimento à população, a Secretaria de Saúde está colaborando integralmente com as autoridades competentes para a devida investigação dos fatos”.

O Jornal de Brasília entrou em contato com o Ministério da Saúde para comentar o caso, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.

Por Jornal de Brasília

Foto:  Agência Brasil / Reprodução Jornal de Brasília