O Brasil apresentou uma taxa de fecundidade total de 1,55 filhos por mulher em 2022, tendo o Distrito Federal como a Unidade da Federação com a menor taxa, estimada em 1,38 filhos por mulher. Os dados foram divulgados pelo Censo 2022: Fecundidade e migração: Resultados preliminares da amostra, pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta sexta-feira (27/6).
O IBGE também analisou a idade média da fecundidade, que é um importante indicador que revela tendências no comportamento reprodutivo, indicando, dentre outras coisas, se as mulheres estão tendo filhos mais cedo ou mais tarde. A idade média da fecundidade mais alta foi registrada no Distrito Federal, com 29,3 anos. No Brasil, a idade média da fecundidade em 2000 era de 26,3 anos, passando para 26,8 anos em 2010 e para 28,1 anos em 2022.
Além disso, os dados apontam que enquanto as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste permaneceram, em 2022, com a maior parte da fecundidade concentrada nos grupos etários 20 a 24 anos e 25 a 29 anos, nas regiões Sudeste e Sul a fecundidade passou a se concentrar nos grupos etários de 25 a 29 anos e 30 a 34 anos.
No Brasil, o percentual de mulheres de 50 a 59 anos que não tiveram filhos em 2000 era de 10%, passando para 11,8% em 2010 e para 16,1% em 2022. O IBGE destacou que o aumento no percentual de mulheres sem filhos, após o fim o período reprodutivo, está associado à postergação da maternidade e à redução do desejo de ser mãe. De 2010 a 2022, esse percentual no DF passou de 12,5 para 17,3 — a terceira maior taxa, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro (21%) e São Paulo (17,9%).
No Brasil, o percentual de mulheres de 50 a 59 anos que não tiveram filhos em 2000 era de 10%, passando para 11,8% em 2010 e para 16,1% em 2022. O IBGE destacou que o aumento no percentual de mulheres sem filhos, após o fim o período reprodutivo, está associado à postergação da maternidade e à redução do desejo de ser mãe. De 2010 a 2022, esse percentual no DF passou de 12,5 para 17,3 — a terceira maior taxa, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro (21%) e São Paulo (17,9%).
Em relação ao número médio de filhos para esse grupo de mulheres, o levantamento mostra que no Brasil, em 2000, o número era de 4,2, passando para 3,0 em 2010 e para 2,2 em 2022. Amapá e Acre foram os estados que tiveram o valor mais alto do indicador, com 3,2 filhos por mulher. Já o Rio de Janeiro apresentou o menor, com 1,8. O DF registrou número médio de 2.
Migração
Para o Censo Demográfico, o lugar de nascimento é definido pelo município de residência da mãe no momento do parto, e não pelo município onde se situava o hospital/maternidade ou o cartório de registro civil da criança, exceto nos casos em que esses locais coincidam.
Na Região Centro-Oeste, Goiás apresentou o maior contingente de naturais residindo fora do estado, tendo o Distrito Federal como principal destino. O Distrito Federal, por sua vez, representou o segundo maior estoque de naturais residindo fora da Unidade da Federação, com o percentual de 56,6% fixando residência em Goiás, o que, segundo o IBGE, está relacionado à proximidade geográfica e à forte conexão com os municípios do entorno.
Em 2022, o Distrito Federal registrou 1,2 milhão de pessoas não naturais residindo em seu território. Por outro lado, 602,4 mil brasilienses saíram do Distrito Federal e se encontravam residindo em outras Unidades da Federação.
Por Resenha de Brasília
Fonte Correio Braziliense
Foto: Reprodução/Freepik