Depois de seis dias de muita música, animação e comida boa, a festa junina da Paróquia São Pio de Pietrelcina, no Sudoeste, foi encerrada neste domingo (29/6) com o público sem dar sinais de cansaço. A comunidade lotou o espaço, que contava com barracas, brincadeiras, além de um palco em que vários grupos passaram e animaram a multidão.
A família formada pelo servidor público Sérgio de Castro, 40, e a professora Talita de Castro, 37, foi uma das que frequentaram a festa. “Somos paroquianos aqui desde 2014 e participamos da festa junina desde então. Este ano está muito legal e a decoração está cada vez mais linda. Todo ano eles se superam”, contou Talita.
Sérgio destacou a tradição do festejo. “A gente se sente em casa, pois é um ambiente muito acolhedor. Além disso, as comidas são muito gostosas, mas o que me atrai mesmo é o quentão de vinho, fico ansioso durante um ano, esperando para tomar”, brincou. “Eu gosto de cachorro-quente e do espetinho”, revelou Talita. Já as pequenas Marina, 8, e Alice, 7, fizeram uma lista um pouco maior: “Canjica, cachorro-quente e churros, além da pescaria”.
Além delas, o “milagrezinho” também estava curtindo a festa. Ainda tímido, Francesco Pio de Castro, 2, estava no colo do pai, ansioso para comer algo gostoso. O motivo do nome incomum? A própria mãe explica: “Somos muito devotos de São Pio. Já tínhamos duas meninas, mas queria muito engravidar novamente. Passamos por uma perda gestacional e, depois disso, rezei para São Pio, pedindo para que ele intercedesse com mais um filho e, caso nascesse menino, o nome seria em homenagem a ele. E foi o que aconteceu”.
Ambiente familiar
Quem também estava animado era o grupo de amigas formado pela assistente administrativa Andréa Sobrinho, 40, a servidora pública Lorena Sousa, 40, e a secretária executiva Renata Lacerda, 46. Apesar de todas frequentarem a paróquia há vários anos, elas só se conheceram em 2024 e decidiram ir juntas para o festejo neste ano.
“É uma alegria muito grande, porque é uma festa que vem crescendo muito, com o apoio da comunidade”, avaliou Andréa. “É tudo muito organizado, a comida é boa e sempre tem muita gente”, disse Lorena. “É uma benção, um ambiente muito familiar e que resgata o sentido da festa junina. É algo muito significativo para todos nós, frequentadores da paróquia, a presença massiva do público”, completou Renata.
Com 83 anos de muita energia e disposição, Maria Lúcia Campos, moradora do Sudoeste, também estava curtindo a festa junina. Frequentadora da paróquia há pouco mais de três anos, ela contou que essa é a sexta igreja que ajudou a construir. “Falei para o padre que só vou morrer quando ver a nossa paróquia de pé. Mesmo com 83 anos, ainda trabalho bastante, na barraca do pastel. Precisou, estou à disposição”, garantiu.
Por Resenha de Brasília
Fonte Correio Braziliense
Foto: Arthur de Souza CB/DA Press