O ministro relator Alexandre de Moraes afirmou nesta terça-feira (9/9) que a reunião ministerial de 5 de julho de 2022 foi um momento crucial para a organização criminosa planejar a tentativa de golpe.
Segundo Moraes, o encontro, realizado às vésperas das eleições, configurou uma confissão do grupo sobre o plano de ruptura democrática. “Não foi uma reunião ministerial, foi uma reunião golpista”, declarou o relator.
Moraes afirmou que, segundo a investigação, o encontro teve como objetivo arregimentar servidores e autoridades para a tentativa de golpe. “Não há confissão maior”, ressaltou o ministro. Ele acrescentou que o próprio teor da reunião comprova a unidade de propósitos entre os réus.
O relator explicou que diversas declarações de Bolsonaro, Anderson Torres, Paulo Sérgio Nogueira e Augusto Heleno durante o encontro apontam na mesma direção: preparar ações contra a Justiça Eleitoral e o Supremo Tribunal Federal.
Por Resenha de Brasília
Fonte Correio Braziliense
Foto: Reprodução / TV Justiça / BBC