Foto de Lula com Trump bate recorde de engajamento nas redes sociais

Postagem de domingo (26/10) superou números de foto do presidente com Janja em 2021

A foto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apertando a mão do governante dos Estados Unidos, Donald Trump, tornou-se a publicação do petista nas redes sociais com maior engajamento, conforme levantamento do instituto de pesquisa Quaest.

A partir da ferramenta QuaestScan, os pesquisadores observaram que a foto dos líderes acumulou mais visualizações, curtidas e compartilhamentos do que qualquer outro post de Lula. Juntando as principais redes sociais, como Instagram, X (antigo Twitter), Facebook e Tiktok, foram 72 milhões de visualizações, 22 milhões de curtidas, 7,5 milhões de compartilhamentos e 778 mil menções.

Dessa forma, o post com Trump bateu o recorde que tinha sido estabelecido em agosto de 2021, na foto de Lula ao lado da esposa, Janja da Silva. O registro do casal teve 65 milhões de visualizações.

A Quaest ainda avaliou os sentimentos expressos pelo público nas menções à foto nas redes sociais. Conforme o instituto, 54% das menções foram neutras, 26% positivas e 20% negativas.

Lula e Trump

Os presidentes enfim se reuniram presencialmente no domingo (26/10), em Kuala Lumpur, na Malásia. O encontro tratou das tarifas de 50% aplicadas pelos EUA sobre produtos brasileiros, das sanções contra autoridades do Brasil, da crise venezuelana e de temas da relação bilateral.

Segundo o chanceler Mauro Vieira, Lula entregou uma lista de reivindicações, incluindo a suspensão imediata do tarifaço e das sanções. O presidente demonstrou otimismo e disse acreditar que um acordo será fechado “nas próximas semanas”. O presidente afirmou que, se necessário, ligará diretamente para Trump ao longo das negociações. “Se depender de mim e dele, vai ter acordo”, declarou.

As conversas comerciais começaram na segunda, com a ida de representantes dos dois países a Washington. A delegação brasileira terá o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Por Resenha de Brasília

Fonte Correio Braziliense

Foto: Ricardo Stuckert / PR