Com expectativa em alta, o varejo projeta a circulação de cerca de 160 mil consumidores, entre sexta e sábado, nas lojas e shoppings do Distrito Federal, como efeito direto da Black Friday. O setor aposta em promoções mais agressivas e reforço publicitário para ampliar o movimento, sobretudo em categorias de maior giro, como roupas, eletrodomésticos e eletrônicos.
O Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista) orientou lojistas a estenderem as ofertas até sábado. A estratégia mira também em quem pretende antecipar compras de Natal, um comportamento que, segundo o presidente da entidade, Sebastião Abritta, tem aumentado nos últimos anos. “É uma data que se consolidou em todo o país, trazendo vantagens para quem gosta de comprar pagando um pouco menos. E vantagens também para o comércio que vende mais”, afirma Abritta.
O tíquete médio previsto é de R$ 390, avanço de 28% em relação aos R$ 305 registrados na Black Friday passada. Nos meios de pagamento, cartões de crédito e débito devem responder por 47% das transações, seguidos por Pix (29%), dinheiro (15%) e crediário (9%). Os descontos variam conforme a política de cada loja, mas a aposta é de que a data siga como uma das principais janelas de faturamento do comércio local.
Vagas no Santander
O Santander abriu um novo ciclo de contratações para reforçar o AAA, a estrutura de assessoria de investimentos do banco, em Brasília, em meio ao avanço da demanda no Distrito Federal. As vagas são em regime CLT e exigem certificação CPA-20, além de CEA em até 90 dias. O movimento acompanha a estratégia de regionalização do atendimento, que já levou o AAA a mais de 200 cidades desde sua criação, há três anos. Hoje, o programa reúne 1,8 mil assessores e administra R$ 270 bilhões em ativos. Segundo o banco, o crescimento econômico local tem atraído mão de obra especializada e ampliado a necessidade de proximidade com investidores. “Esse avanço nos permite estar cada vez mais próximos dos clientes, compreender de forma mais profunda a realidade, a cultura e as particularidades de cada região, e, assim, oferecer soluções de investimento mais assertivas e alinhadas ao perfil de cada investidor”, destaca Dayane Arueira, head do Santander AAA na Região Centro-Oeste. Para sustentar a operação, o banco incorporou ferramentas de inteligência artificial que cruzam dados de clientes com indicadores e recomendações, elevando a produtividade dos assessores, sempre com validação humana. As inscrições para concorrer às vagas podem ser acessadas em aqui.
Violência doméstica
A Procuradoria Especial da Mulher do Senado e a juíza do TJDFT Rejane Suxberger lançam, hoje, a segunda edição de Invisíveis Marias: histórias além das quatro paredes, livro que reúne relatos surgidos de uma década de análise de 10 mil processos de violência doméstica. A obra, tratada pela magistrada como “alerta” para abusos que começam de forma sutil, aprofunda a leitura institucional sobre um problema que pressiona políticas públicas, orçamento e estrutura do sistema de Justiça. O evento ocorre na Biblioteca do Senado, às 18h30.
Fórum do Sinduscon
O Sinduscon-DF reúne, nesta sexta, representantes do Banco Mundial, BRB e Caixa para discutir como empresas da construção podem acessar crédito mais barato por meio de certificações ambientais. O 3° Fórum Técnico Construindo Laços marca a movimentação do setor para se adaptar às novas exigências de financiadores, que começam a atrelar condições de juros ao desempenho sustentável das obras.
O evento, das 8h às 18h, vai detalhar caminhos para obter selos como LEED, AQUA-HQE e Casa Azul, além de requisitos de eficiência energética e programas como PBQP-H e PBE Edifica. A pauta inclui tendências de industrialização, produtividade e redução de custos com métodos construtivos sustentáveis, tema que se tornou estratégico diante da pressão por compliance e acesso a funding mais competitivo.
No sábado, haverá visitas técnicas a empreendimentos certificados, reforçando o caráter prático do encontro. Inscrições no site do Sinduscon-DF; vagas limitadas.
Financiamento imobiliário
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) promove, na terça da semana que vem, um amplo debate sobre o financiamento imobiliário, em meio às expectativas de expansão do crédito habitacional em 2026. O diretor de Regulação do Banco Central, Gilneu Vivan, e o presidente da Caixa, Carlos Vieira, vão analisar ajustes regulatórios, limites de funding e o espaço para novas modalidades de financiamento. A conversa integra o Conexão CBIC, que reunirá em Brasília líderes da construção, autoridades e economistas para discutir o cenário político-econômico do próximo ano. Sustentabilidade no pós-COP30, desafios regulatórios e o impacto das incertezas globais também entram na pauta de um setor que monitora efeitos de crédito, custo de materiais e estabilidade macroeconômica antes de definir novos ciclos de lançamento.
Por Resenha de Brasília
Fonte Correio Braziliense
Foto: Divulgação/IPEDF











