Melhorias em parques ecológicos do DF marcam 2021

Revitalizações, elaboração de planos de manejo e ações de combate aos incêndios florestais estão entre os destaques

0
1782

A Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) do Brasília Ambiental encerra 2021 com bons motivos para comemorar. Apesar das medidas de distanciamento e da adoção do teletrabalho, em virtude da pandemia de covid-19, dez Unidades de Conservação (UCs) receberam melhorias neste ano. Esse número representa aumento de 250% em relação a 2020 e está muito próximo dos resultados de 2019, ano anterior à covid.

Foram beneficiados os parques ecológicos Três Meninas (Samambaia), do Paranoá, Veredinha (Brazlândia), Santa Maria, Lago Norte, Tororó (Santa Maria), Areal, Saburo Onoyama (Taguatinga), do Cortado (Taguatinga) e Parque Distrital de São Sebastião.

Quatro dessas intervenções foram realizadas por meio de uma força-tarefa, que reúne diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF); quatro, via compensação ambiental, e as outras duas através de parcerias.

Mas as entregas da área não param por aí. Em 2021 foram elaborados oito planos de manejo, documento técnico que, a partir dos objetivos definidos no ato de criação de uma UC, estabelece seu zoneamento e as normas que norteiam seu uso. Inclui informações como manejo dos recursos naturais, implantação de estruturas necessárias à gestão da unidade, entre outras. O número supera 2019, quando foram feitos três planos, e 2020, com dois.

150 brigadistas florestais foram contratados este ano

Realizações

A superintendente da Sucon, Rejane Pieratti, lista ainda entre as principais entregas a criação do Programa Reviva Parques, a retirada dos veículos que há décadas ocupavam o Parque Ecológico Burle Marx, a criação da nova sede da Diretoria de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (DPCIF) no parque ecológico de Águas Claras, e a capacitação dos servidores da superintendência.

Ainda neste ano, foram contratados 150 brigadistas florestais, maior número dos últimos três anos, e realizados 11 aceiros nas UCs com maior propensão às queimadas, entre outras ações. Também foram instaladas 19 placas de sinalização nas unidades ecológicas e muitas delas receberam plantios, somando mais de 20 mil mudas típicas do Cerrado.

Pieratti considera 2021 um ano de muitos desafios, mas também de muitas conquistas, sendo a maior delas o estreitamento dos laços com todos os parceiros e apoiadores dos parques. “Conseguimos manter a equipe unida e motivada mesmo em meio ao cenário de pandemia que se estendeu”, destaca.

Planejamento

Para o próximo ano, a Sucon tem como objetivo avançar na definição das poligonais das UCs. Entre elas: Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) do Córrego Riacho Fundo; Monumento Natural Dom Bosco; parques ecológicos Península Sul e Anfiteatro Natural do Lago Sul, e parques distritais Pirá-Brasília, Recanto das Emas e do Córrego Monjolo.

A área planeja ainda dar continuidade ao processo de criação de novas UCs, como o Parque Distrital Pedra dos Amigos, Monumento Natural da Encosta, Refúgio de Vida Silvestre Cachoerinha e Coqueirão, Refúgio de Vida Silvestre Taboquinha e Monumento Natural do Rio Descoberto, entre outros.

*Com informações do Instituto Brasil Ambiental

Por Agência Brasília com informações de PH Paiva

Foto: Ascom/Brasília Ambiental