A urbanização vai ajudar cerca de 270 pequenas e médias empresas de porte familiar, que geram emprego e aquecem a economia do Distrito Federal. É o caso da oficina onde trabalham Josenilton Carvalho, 41 anos, e Lucas Lopes, 26.
Moradores do Sol Nascente, os mecânicos dizem que as melhorias ajudam a atrair clientes e até no deslocamento para casa, seja a pé, de bicicleta – pela nova ciclovia – ou de carro. “Aqui, quando chovia, descia uma enxurrada violenta, lembra?”, pergunta Lucas ao companheiro. “Mas agora melhorou 100%”, completa Josenilton.
As ADEs de Ceilândia terão 17,7 km de vias asfaltadas com 17,6 km de ciclovias e 53,4 mil m² de estacionamentos. Nos canteiros centrais construídos entre as pistas, que são duplicadas, está sendo executado um projeto paisagístico. Já as galerias fluviais somam 400 metros.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico Jesuíno de Jesus Pereira Lemes, a falta de infraestrutura urbana na região vinha gerando perdas para os dois setores, que já começam a ter suas realidades mudadas. “A mobilidade era dificultada pelo excesso de buracos que, em períodos de chuva, deixavam intransitáveis as ruas de acesso aos lotes.”
Por Agência Brasília com informações de PH Paiva
Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília