Programação de aniversário do Museu de Arte de Brasília diverte população

Celebração de 39 anos do equipamento cultural contou com oficinas infantis, visitas guiadas, apresentações de artes marciais e de música

0
97

A comemoração de aniversário do Museu de Arte de Brasília (MAB) levou cultura e diversão para dezenas de crianças, adultos e idosos que participaram da programação neste final de semana. O equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) comemorou 39 anos de história com oficinas infantis, distribuição de algodão-doce e pipoca, show de mágica, sarau de poesia, visitas guiadas, além de apresentação de lutas marciais e de música de câmara com o Quarteto Buritis.

A comerciante Cassandra Oliveira, 50 anos, visitou o MAB pela primeira vez neste domingo (10), junto com a família. “Nós queríamos passear e meu esposo encontrou a programação pela Internet. Às vezes pensamos que não tem nada para fazer em Brasília, mas tem sim. Temos muitas opções de lazer e muita cultura disponível”, comunica. “É um museu muito rico em informação, foi como conhecer todo o país. Cada peça traz uma história que, de alguma forma, é transmitida para nós. Os artistas conseguem transmitir alma, aguçar sentimento e curiosidade”, avalia.

O servidor público Pedro Abi-eçab, 47, também aproveitou a comemoração do aniversário do MAB e levou os dois filhos – Vicente, 5, e Íris, 2 – para a oficina de brincadeiras japonesas. A dupla se divertiu com os jogos e a pintura de bonecos. “Essas atividades são muito legais porque associam a criança à arte, à cultura, à criatividade”, diz Pedro. “Museu é investimento, nas atuais e nas futuras gerações. É muito importante investir porque é lazer para a população, e ajuda a criar a juventude com outros valores, estimulando a criatividade, interferindo até no futuro dele como adulto”, enfatiza.

Acervo

No sábado (9), ocorreu a cerimônia de entrega de duas obras doadas pelo Brasília Photo Show. As novas fotografias em exposição são Rasante no Pau-ferro, de Edu Vergara, e Cores do Caos, de Marcelo Moryan. Além disso, outras 30 obras do acervo do MAB foram instaladas na galeria, como gravuras dos artistas franceses Biard e Grachov.

Inaugurado como galeria em 7 de março de 1985, o MAB reúne milhares de peças clássicas, modernas e contemporâneas. Em 2007, o espaço foi fechado para reformas e, 14 anos depois, abriu as portas para o público. O gerente do equipamento público, Marcelo Gonczarowska, afirma que o espaço tem batido recordes de frequência desde o retorno do funcionamento. Ele afirma que o objetivo do espaço é aproximar a população por meio de eventos como a programação de aniversário, que uniu cultura, diversão e arte.

“O nosso Museu de Arte de Brasília abriga um dos acervos mais importantes do nosso país”, elenca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes. “O MAB consolidou-se como espaço de formação e informação, há inúmeros projetos em andamento, onde as escolas de todo o DF podem aproveitar esse espaço para aproximar nossos alunos da nossa cultura não só local, mas como de todo o país. Estamos empenhados para que o museu esteja sempre em condições que reúnam conforto, segurança e acessibilidade aos visitantes.”

“Desde que o museu reabriu, temos batido recordes de visitação. Antes de ser fechado, o museu recebeu, no máximo, 7 mil visitantes. Em 2021, recebemos 14 mil pessoas, depois 25 mil em 2022 e, no ano passado, conseguimos aumentar para 35 mil visitantes”, enumera Gonczarowska.

“Estamos trabalhando para oferecer exposições interessantes, inovadoras e inéditas. Mas, além disso, a gente oferece muitas oficinas para o público e, eventualmente temos palestras, shows, feiras, para que a pessoa possa participar do museu, não só contemplar as obras”, completa o gerente.

As atividades do museu são abertas ao público. O espaço funciona todos os dias, exceto terça-feira, das 10h às 19h. Acompanhe as novidades pelo perfil no Instagram.

O MAB fica localizado no Setor Hoteleiro e Turismo Norte (SHTN), Trecho 1, projeto Orla Polo 03, Lote 05. Há uma linha de ônibus que serve o museu: nº 104, saindo da Rodoviária.

Por Catarina Loiola da Agência Brasília

Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília / Reprodução Agência Brasília