Emoção e ansiedade marcaram a chegada de 25 cães do Rio Grande do Sul em Brasília, na manhã desta segunda-feira (20/5). Após viajarem quase 30 horas de van, eles se encontraram com seus tutores, que já haviam feito um cadastro prévio para a adoção, e irão para seus novos lares. Nesta tarde, doze filhotes pousarão na base aérea da Força Aérea Brasileira (FAB).
Os animais chegaram às 8h e foram recebidos na Torre de TV. Muitos estavam assustados e relutavam em sair de suas caixas de transporte. Meia hora antes, alguns tutores já os aguardavam. Uma delas era Darci Mello, 76 anos, que recebeu de uma colega o anúncio de que os cães estavam disponíveis para adoção. “Tive muitos cachorros ao longo da vida. Quando perdi minha última cadela, fiquei com receio de adotar outros animais. Mas vi a foto dele e não resisti. Será Moisés”, contou a professora aposentada, que pretende levá-lo ao veterinário ainda nesta segunda para fazer um check-up.
A nutricionista Larissa Reis, 37, não segurou a emoção quando Plínio desceu da van e foi para seus braços. Sensibilizada com a situação dos animais, não pensou duas vezes e preencheu o formulário on-line para a adoção. Plínio, como será chamado o vira-latinha, terá, como irmãos, três gatos e dois cães. “Ele já fez o exame de sangue para verificar se tem alguma doença e, chegando em casa, tomará um banho e irá descansar. Quis um pet idoso, justamente porque costumam ser deixados de lado na hora das adoções”, explicou a moradora do Núcleo Bandeirante.
Campanha nacional
Muitos desses animais foram abandonados na tragédia da enchentes do Rio Grande do Sul. São cegos, doentes ou de idade mais avançada. A vinda deles faz parte de uma campanha nacional de adoção realizada por três deputados federais da bancada animal, que viabilizaram o transporte: Fred Costa (PRD/MG), Bruno Lima (PP/SP), Marcelo Queiroz (PP/RJ).
Com a mobilização em todo o país, seis mil pessoas já realizaram o cadastro para adotar os animais, que também incluem gatos. Brasília é o primeiro lugar em que os pets chegaram e, na próxima semana, é esperada mais uma leva. São Paulo e Belo Horizonte são os próximos destinos. A orientação da adestradora Thaís Rodrigues, 37, do centro de treinamento e lazer Fantástico Mundo Cão, é que os tutores sejam pacientes com a adaptação dos amigos de quatro patas.
Campanha nacional
Muitos desses animais foram abandonados na tragédia das enchentes do Rio Grande do Sul. São cegos, doentes ou de idade mais avançada. A vinda deles faz parte de uma campanha nacional de adoção realizada por três deputados federais da bancada animal, que viabilizaram o transporte: Fred Costa (PRD/MG), Bruno Lima (PP/SP), Marcelo Queiroz (PP/RJ).
Com a mobilização em todo o país, seis mil pessoas já realizaram o cadastro para adotar os animais, que também incluem gatos. Brasília é o primeiro lugar em que os pets chegaram e, na próxima semana, é esperada mais uma leva. São Paulo e Belo Horizonte são os próximos destinos. A orientação da adestradora Thaís Rodrigues, 37, do centro de treinamento e lazer Fantástico Mundo Cão, é que os tutores sejam pacientes com a adaptação dos amigos de quatro patas.
“Os cães chegam visivelmente assustados e estressados, pois saíram de uma situação de caos. O ideal é que tomem banho logo que chagarem em casa e que sejam colocados em lugares seguros para começarem a entender a rotina dos moradores do novo lar. Entrar com petiscos e outros mimos pode ser positivo para que eles associem a presença dos tutores a coisas boas e prazerosas”, explicou.
Quem tiver interesse em adotar, pode acessar a página Adote um pet do RS, no qual há um formulário para cadastro e um link para entrar em um grupo do WhatsApp, onde terão maiores informações.
Por Letícia Mouhamad do Correio Braziliense
Foto: Ed Alves/CB/DA.Press / Reprodução Correio Braziliense