Para oferecer aos alunos da rede pública de ensino do DF e do Entorno a oportunidade de vivenciar de forma prática a riqueza do agronegócio brasileiro, a AgroBrasília promove, desde 2022, o projeto Escola no Parque. Por meio de visitas guiadas e atividades interativas, as crianças exploram os diversos setores da Feira, descobrem os segredos das máquinas agrícolas que otimizam o plantio e a colheita no campo, as tecnologias dos insumos que são lançados na terra, além de aprenderem sobre as soluções financeiras que garantem o sucesso dos agricultores e a importância do cooperativismo presente no evento.
Na primeira edição, o Parque Tecnológico Ivaldo Cenci recebeu cerca de 800 alunos. Já em 2023, o número de participantes saltou para 1.300 alunos do Ensino Fundamental I, de nove escolas da região. Nesta edição da maior feira de agronegócio do Planalto Central, foi montada uma estrutura na qual as crianças, após o passeio pelo Parque, são convidadas a entrar em um espaço lúdico em que poderão vivenciar uma experiência com ações de educação ambiental dentro.
Aprendendo fora da sala de aula
Cleide Machado Pedroso, 44 anos, professora da Escola Municipal Sousa Lima, localizada em Campos Lindos, em Cristalina (GO) contou que todos os anos os alunos vão ao parque para interagir com o agronegócio. Quando voltam para a sala de aula, debates e atividades em torno da visita são aplicados. “Essa iniciativa é boa porque, quando nós voltamos para a escola e pedimos para que eles façam redações ou contem histórias de como foi o dia deles, saem coisas lindas. Todos os anos eles aguardam ansiosamente para que a gente os traga ao passeio”, disse.
Ela contou que boa parte dos alunos são filhos de produtores e agricultores ou funcionários de empresas do ramo. “Nós vivemos em uma das maiores regiões de agricultura, então não tem como tirar isso deles, faz parte do convívio”, declarou a professora.
O pequeno David Gabriel Reis Santos tem 9 anos e estuda no 4º ano. Contou ser a terceira vez que visita a feira e que acordou cedinho, ansioso, para ir ao parque. “É muito legal! Na primeira vez que eu vim era muito diferente, agora ‘tá’ bem maior”, informou.
Por Letícia Guedes do Correio Braziliense
Foto: Letícia Guedes / Reprodução Correio Braziliense