Vaquinha virtual arrecada dinheiro para criança continuar terapias no DF

Maju, de 6 anos, moradora de Santa Maria, foi diagnosticada com microcefalia e paralisia cerebral aos 8 meses de vida. Recentemente a família descobriu alteração rara no DNA

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A pequena Maria Júlia, de 6 anos, moradora de Santa Maria, foi diagnosticada com microcefalia e paralisia cerebral aos 8 meses de vida e, em agosto deste ano, foi fechado o diagnóstico de alteração rara no próprio DNA. Por conta disso, Maju, como é chamada pela família, tem um atraso neuropsicomotor — aquisição progressiva de habilidades. “Com 8 meses, descobrimos com a neuropediatra dela que Maju tinha a microcefalia, paralisia cerebral (encefalopatia mista não progressiva), e com isso o atraso neuropsicomotor. Daí em diante começamos a correr atrás de todos os estímulos possíveis para ela se desenvolver. Em agosto deste ano, saiu o diagnóstico da alteração genética rara”, relata Renata Paula, mãe da Maju.

Para que Maria Júlia continue a se desenvolver e alcançar a independência, a terapeuta Cissy Tizani — médica responsável por atender Maju — tomou a iniciativa de fazer uma vaquinha com a meta de conseguir R$ 21,400 reais.

O principal intuito é de ajudar a família a continuar com as terapias, como therasuit, bobath, e a integração sensorial de Ayres que tem o custo alto e não são cobertas pelo plano de saúde. Além disso, o valor ajudará os pais da pequena a cobrir custos com advogado como forma de obter uma liminar para que as terapias possam continuar.

“Maju faz terapias desde bebê. Ela tem um plano de saúde que pagamos com muito custo. Além das terapias do plano de saúde ela faz Terapia Ocupacional e equoterapia por fora. O plano não cobre as terapias intensivas, ou seja, as que vão além”, diz Renata.

Para ajudar, basta acessar o link da vaquinha para a doação.

“Esse é o nosso Girassol, uma menina cativante, que para seguir se desenvolvendo, precisamos buscar as melhores alternativas pra ela. Essa é uma forma de custear o tratamento intensivo que o plano de saúde não vem cobrindo”, destaca Renata.

*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco 

Por Maria Eduarda Maia do Correio Braziliense

Foto: Material cedido ao Correio / Reprodução Correio Braziliense