Desemprego cai, mas número de inadimplentes cresce no Distrito Federal

Segundo a CDL-DF, a taxa de desemprego ficou em 8,8% no 3º trimestre deste ano. Além disso, mais de 21% dos negativados têm dívidas acima de R$ 7,5 mil

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A pesquisa Panorama do Comércio, divulgada nesta segunda-feira (18/12), pela Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF), mostra que o desemprego no DF caiu de 12%, no primeiro trimestre, para 8,8%, no terceiro trimestre de 2023, na capital do país.

Mesmo com o recuo de 3,2 pontos percentuais na taxa de desemprego, a renda média do trabalhador caiu na comparação entre o terceiro trimestre de 2022 e 2023, chegando a R$ 4,9 mil (- 2,5%). Apesar disso, o DF ainda tem a maior renda entre as unidades da federação.

Dívidas

Outro dado preocupa. A pesquisa apontou que o número de negativados aumentou 1,1%, na comparação entre novembro deste ano e o mesmo mês de 2022 — apesar de o resultado ser menor do que o observado no país, que registrou alta de 3,5%.

Na comparação mensal, entre outubro e novembro de 2023 houve um crescimento de 0,9% no número de inadimplentes do DF. O detalhamento da CDL mostra ainda que, do total de pessoas negativadas, 25,5% têm dívidas negativadas que somam até R$ 500 e que 21,2% dos consumidores têm dívidas de mais de R$7,5 mil.

Na observação do presidente da CDL-DF, Wagner Silveira, o resultado do levantamento mostra que a recuperação econômica do DF é lenta, mas contínua. Segundo ele, com a queda do desemprego, é esperado que o consumo aumente. “O desafio para o próximo ano é acelerar o ritmo de crescimento do setor, de modo a reduzir ainda mais o desemprego e elevar a renda média”, avaliou.

Por Correio Braziliense

Foto: Agência Brasil / Arquivo / Reprodução Correio Braziliense